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O toque na relação de Ajuda


Numa relação de ajuda, para que o acompanhante entre em relação com o outro é necessária uma escuta de qualidade e uma capacidade de empatia. O toque de relação permite ir mais longe e proporcionar uma relação mais profunda de ser humano a ser humano. Quando é o "humano" e não só um corpo que acompanhamos, quando as palavras já disseram tudo, a mão torna-se no melhor instrumento de diálogo silencioso com o sofrimento.
O toque de relação pode favorizar um estado de serenidade e de unidade da pessoa acompanhada. Em situações de dor, de doença, as pessoas desligam-se do seu corpo para diminuir o sofrimento. No entanto, ao fazê-lo estão também a desligar-se do seu sentimento de existência orgânico e da sua força de vida.

Objectivos: Iniciação à prática do toque de relação de forma a integrá-lo na prática de acompanhamento.

Destinatários: Público em geral, profissionais e voluntários das áreas da saúde, cuidadores informais.

Metodologia: Exposição teórica e exercícios práticos.

Nº de participantes: mínimo de 6 e máximo de 20 pessoas

Duração: 4h

Programa
Compreender a importância do toque e de ser tocado
Aprender que para podermos estar presentes ao outro temos que primeiro conseguir estar presentes a nós próprios.
Falar da lentidão como forma de presença.
Fazer exercícios práticos de movimento lento e de toque.
Tomar consciência de que quando tocamos um corpo, não tocamos apenas um organismo mas a pessoa na sua totalidade, na sua história, nos seus medos e nas suas potencialidades.
Aprender e praticar o toque de relação, um toque não intrusivo que respeita o outro e contribui para uma sensação de existência em que o corpo deixa de ser apenas um lugar de dor

Formador: Susana Leitão Dagot