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20 de setembro de 2025
Das 9h30 às 17h30, online - através da plataforma Zoom
A doula precisa ser "placenta continente que cria ambientes seguros, de presença e escuta ativa, para fazer travessias por entre territórios de desesperança, medo, lutos, ansiedade, e todos os convites que a vida nos trás, sustentando estas travessias com a sua presença". (adaptado de Cecília Lauriano)
Para o poder fazer precisa desenvolver autoconsciência somática para estar presente plenamente com ela e logo com o outro.
A qualidade da presença, a curiosidade, a recetividade e a compaixão surgem de “ser”, da capacidade de regulação do seu sistema nervoso, e não de “fazer”. Quando estamos na modalidade “de fazer”, de ter que solucionar o sofrimento do outro, o nosso comportamento é maioritariamente mediado pelo sistema nervoso simpático, o que afeta a nossa capacidade de escuta e de presença, reduzindo a qualidade do processo de co-regulação - a capacidade biológica do nosso sistema nervoso se regular na presença segura de outro ser. Sempre que nos focamos demasiado nos pensamentos, a analisar e a estrategizar o que dizer ou fazer, deixamos a outra pessoa “sozinha” no momento presente, que é o único momento em que ela pode usufruir do recurso da nossa presença – O RECURSO DO NOSSO SISTEMA NERVOSO.
Objetivos :Específicos
- Descrever a diferença entre contágio emocional, fusão, ressonância emocional, empatia e compaixão.
- Descrever o significado de Regra de Ouro e de Platina e as implicações para a prática dos cuidados.
- Aprender técnicas somáticas / estratégias que permitem cuidar melhor de nós, estabelecer relações mais amorosas connosco, e logo, com os outros.
- Explicar a teoria polivagal e o trauma / traumatização.
- Aprender a importância da autoconsciência como ferramenta de autocuidado
Para quem?
Doulas do Fim da vida e voluntários da AMARA
Contribuição
30,00€